A estudante de psicologia Roberta Silva ressalta a importância da saúde mental da população e destaca estratégias para manter o bem-estar no dia a dia. Ela também reforça a importância da terapia para preservar uma saúde mental equilibrada.
01
CM
Camilli pergunta
Como a saúde mental afeta a vida das pessoas no cotidiano?
RS
Roberta responde
Afeta de todas as formas possíveis. Desde o jeito que a pessoa se relaciona com os
outros, até como ela lida com o trabalho, com a rotina, com os próprios pensamentos.
Quando a saúde mental tá em desequilíbrio, tudo pesa mais: as tarefas do dia a dia,
os relacionamentos, o autocuidado… É como se tudo ficasse mais difícil de administrar.
02
CM
Camilli pergunta
Quais são os grupos mais afetados por problemas relacionados à saúde mental?
RS
Roberta responde
Todo mundo pode ser afetado, mas a gente observa que pessoas em situação de
vulnerabilidade social, mulheres (principalmente sobrecarregadas com múltiplas
funções), jovens e adolescentes estão entre os grupos que mais têm sofrido. Sem
contar profissionais da saúde, principalmente depois da pandemia.
03
CM
Camilli pergunta
Quais são os transtornos mentais mais comuns atualmente?
RS
Roberta responde
Ansiedade e depressão lideram as estatísticas. Mas transtornos como burnout,
transtorno do pânico, TDAH e transtornos alimentares também têm aparecido com
muita frequência.
04
CM
Camilli pergunta
Qual é o principal fator que tem contribuído para o aumento dos casos de adoecimento mental?
RS
Roberta responde
A vida acelerada, o excesso de estímulos e cobranças, redes sociais, sobrecarga no
trabalho e pouca rede de apoio. As pessoas estão cada vez mais conectadas, mas ao
mesmo tempo se sentindo muito sozinhas isso tem pesado bastante.
05
CM
Camilli pergunta
Quais estratégias são recomendadas para manter o bem-estar mental do indivíduo?
RS
Roberta responde
Cuidar do sono, ter uma rotina minimamente equilibrada, manter vínculos afetivos
saudáveis, praticar atividade física e buscar ajuda psicológica quando necessário.
Parece simples, mas esses pilares fazem toda a diferença na saúde mental a longo
prazo
06
CM
Camilli pergunta
De que forma a psicóloga atua para ajudar as pessoas a melhorar a saúde mental?
RS
Roberta responde
A psicóloga oferece um espaço seguro, de escuta sem julgamentos, pra que a pessoa
possa se conhecer melhor, entender seus padrões de comportamento, identificar o
que precisa ser mudado e desenvolver estratégias pra lidar com suas dores e desafios
emocionais. É um trabalho de construção conjunta.
07
CM
Camilli pergunta
Quais são os maiores desafios enfrentados pela área da saúde mental atualmente?
RS
Roberta responde
Ainda enfrentamos muito preconceito, falta de acesso a serviços de qualidade e
desinformação sobre o que realmente é saúde mental. Além disso, muitos
profissionais acabam sobrecarregados por atenderem em excesso ou por trabalharem
em condições precárias.
08
CM
Camilli pergunta
O que pode ser feito para que a população desenvolva uma boa saúde mental?
RS
Roberta responde
Educação emocional desde cedo, acesso a serviços psicológicos, campanhas que
desmistifiquem a terapia, espaços de convivência e apoio social. Tudo isso ajuda a
criar uma cultura de cuidado e prevenção.
""Fico feliz em poder contribuir com esse tema tão necessário e atual. Que esse conteúdo possa alcançar e acolher muitas pessoas.""
09
CM
Camilli pergunta
Como os fatores sociais e econômicos influenciam a saúde mental das pessoas?
RS
Roberta responde
Demais! A falta de dinheiro, desemprego, pobreza, violência urbana, racismo,
desigualdade… Tudo isso impacta diretamente a saúde emocional. Uma pessoa que
não tem o básico garantido acaba vivendo constantemente em estado de alerta e
preocupação.
10
CM
Camilli pergunta
Qual é a importância da prevenção e do acesso a serviços psicológicos para reduzir casos de problemas mentais?
RS
Roberta responde
É fundamental! Prevenir significa cuidar antes que a situação piore. Quando a terapia
é acessível e as pessoas se sentem acolhidas, muitos quadros mais graves podem ser
evitados. A saúde mental precisa ser vista como prioridade, não como último recurso.